terça-feira, 30 de dezembro de 2014

CHICO XAVIER e a história com os E.T.'s



CHICO XAVIER e a história com os E.T.'s

Em nossas conversas nas madrugadas em sua casa de Uberaba, muitas vezes eu perguntava ao Chico sobre o Universo, as galáxias e suas nebulosas, as estrelas com os planetas que se movimentam em seu derredor. Ele me falava com muita vivacidade sobre o assunto, inclusive sobre a existência de humanidades muito mais avançadas que a nossa, espalhadas pelo sem fim dos Multiversos.

Chico Xavier inclusive nos contou que já havia estado com visitantes de outros orbes, e ao expressar a ele a minha vontade de também um dia vir a conhecê-los ele foi enfático:

"Você deve ter muito cuidado Geraldinho, porque, embora a maioria das civilizações que já desvendou os segredos das viagens interplanetárias ser de grande evolução espiritual e votadas ao bem e à fraternidade geral, há também aqueles outros que somente se desenvolveram no campo da técnica, enregelando sentimentos mais nobres no coração.

Representantes dessa outra turma também têm nos visitado, mas com objetivos escusos..." Para eles nós somos tão atrasados que eles não prestam nenhuma atenção às nossas necessidades e sentimentos. São eles que raptam pessoas e animais para experiências horrorosas em suas naves. Quanto a essa turma nós devemos ter muito cuidado."

"Uma vez eu estava indo de Uberaba a Franca e Ribeirão Preto para visitar a irmã de Vivaldo, Eliana, que havia passado por uma cirurgia no coração nesta última cidade. Dr. Elias Barbosa foi dirigindo o automóvel na companhia de Vivaldo e eu, que fiquei no banco de trás. Pois bem: íamos lá pelas 3 horas da manhã, na madrugada, para evitar o trânsito, e a meio caminho uma luz meio baça, na cor alaranjada, envolveu o automóvel e passou a segui-lo.

Dr. Elias achou por bem encostar o carro e esperamos os três para ver o que ia acontecer. Intuitivamente, comecei a orar, pedindo aos amigos que me acompanhassem na prece. O espírito de Emmanuel se fez presente e nos solicitou redobrada vigilância. A nave apareceu então no pasto ao lado iluminando toda a natureza em torno com a sua luz alaranjada e baça. Ela pairou no ar sem tocar o solo e do meio dela saiu uma luz mais clara ainda, de onde desceu uma entidade alienígena. Ela tinha uma aparência humanize, mas muito mais alta, com cerca de 3 metros de altura, quase esquelética."

"Senti um medo instintivo e roguei ao Senhor que nos afastasse daquele cálice de amarguras, que pressentia com o auxílio de Emmanuel. Subitamente, a entidade parou e desistiu de nós, retornando para a sua nave. Depois o veículo interplanetário elevou-se do solo e eu vi perfeitamente uma vaca sendo levada até o seu interior como se levitasse até lá. Em seguida, a nave desapareceu de nossas vistas com velocidade espantosa.

O espírito de Emmanuel me revelou então que esses irmãos infelizmente não eram vinculados ao bem e ao amor, eram sociedades que pilhavam planetas em busca de experiências genéticas estranhas.

De vez em quando, abduzem homens e animais para suas aventuras laboratoriais. Segundo Emmanuel, somente não fazem mais porque Nosso Senhor Jesus estabeleceu normas e guardiães para proteger a humanidade terrestre ainda tão ignorante quanto às realidades siderais, em sua infância planetária.

Então, meu filho, se você avistar alguma entidade com as características que eu lhe dei, 3 metros de altura e corpo humanoide esquelético, corra, Geraldinho... Pernas pra que te quero!!!"

E riu-se o Chico com seu modo tão característico.

Não contive a pergunta: Mas eles são minoria não é, Chico? E como serão os alienígenas bonzinhos? Ao que ele me respondeu: "Ah, são magníficos! Os que eu conheci são criaturas de muito baixa estatura, de cerca de 1 metro apenas. São grandes inteligências e por isso mesmo têm uma cabeça de tamanho avantajado em relação à nossa, com grandes olhos amendoados e meigos, capazes de divisar todas as faixas de vida nos diversos planos de matéria física e espiritual.

Não possuem narizes, orelhas, e sua boca é apenas um pequeno orifício. Seus sistemas fisiológicos são muito diferentes dos nossos e já não possuem intestinos. Toda a sua alimentação é apenas líquida. São de uma bondade extraordinária e protegem a civilização terrena assumindo um compromisso com Jesus de nos guiar para o bem. Um dia, Geraldinho, que não vai longe, eles terão a permissão do Cristo para se apresentarem a nós à luz do dia, trazendo-nos avanços tecnológicos, médicos e científicos nunca dantes imaginados."

-Enviado por Geraldo Lemos Neto, Vinha de Luz Editora-



segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Qualquer coisa pode ser meditação - OSHO



Qualquer coisa pode ser meditação

Este é o segredo: desautomatize-se. Se podemos desautomatizar as nossas atividades, então tudo na vida se torna uma meditação.

E aí qualquer coisa, por mais insignificante que seja, como tomar um banho de chuveiro, fazer uma refeição ou conversar com um amigo,
tudo se transforma em meditação.

A meditação é
um potencial, uma capacidade que temos e que pode ser projetada ou transferida para qualquer coisa. Não é uma ação específica.

Há pessoas que pensam dessa forma, acreditando que a meditação seja um
ato isolado em que você se senta de frente para o leste, repete determinados mantras, queima um pouco de incenso, faz isso e aquilo num determinado momento e de uma determinada maneira, acompanhados por determinados gestos.

A meditação não tem nada a ver com isso. Todas essas são maneiras de automatizar a meditação e a meditação é
contra a automatização.

Portanto,
enquanto estiver atento, qualquer atividade poderá ser uma meditação, qualquer movimento o ajudará imensamente.


Osho, em "Meditação: A Primeira e Última Liberdade"

A SENTENÇA DO SINÉDRIO


A SENTENÇA DO SINÉDRIO 

O palácio do sumo sacerdote José Caifás, rodeado de guardas com lanças, não havia apagado suas luzes durante toda a noite. Jesus continuava detido na residência vizinha do velho Anás, esperando que os magistrados do Sinédrio se reunissem para começar o julgamento sumaríssimo contra ele. Os criados de Caifás iam e vinham pelo bairro de Sião avisando os 70 membros do Tribunal Supremo: haveria sessão extraordinária na madrugada daquela sexta-feira...

Tano: Mestre José!... Mestre José!
José de Arimatéia: Quem é...?
Tano: Sou eu, Tano, empregado do sumo sacerdote.
José de Arimatéia: Que diabos você quer a essas horas?
Tano: O ilustre Caifás manda dizer-lhe para ir agora mesmo ao seu palácio. O Sinédrio tem reunião de urgência.
José de Arimatéia: De que se trata, se é que se pode saber?
Tano: Creio que é a questão com aquele Galileu, o tal Jesus, que armou tanta confusão. Eles o prenderam e vão julgá-lo.
José de Arimatéia: De noite?... Não se pode realizar julgamentos de noite. É ilegal.
Tano: Isso eu não sei, mestre José. Só me mandaram avisar. Até logo!

E José de Arimatéia, um dos 70 membros do Tribunal Supremo, vestiu-se depressa e foi até o palácio do sumo sacerdote. Apesar da hora, os magistrados acorreram à sala de reuniões: um recinto amplo, com as paredes recobertas com melhor cedro do Líbano. Nos frisos estavam gravadas as palavras da sagrada Lei de Moisés. Sobre o mármore verde do piso, os bancos estavam dispostos em forma de ferradura. Ali foram se sentando os grandes senhores de Israel: os anciãos, chefes das famílias mais endinheiradas e aristocráticas da capital; os sacerdotes com suas altas tiaras sobre a cabeça; os escribas e doutores da Lei, com seus velhos pergaminhos e seus dedos manchados de tinta; os saduceus, vestidos à moda romana; os mestres fariseus, com olhos inquisidores...

José de Arimatéia: Onde está Caifás, Nicodemos?
Nicodemos: Eu sei lá, José...! Na certa estará assinando a sentença de morte na casa de seu sogro Anás... Para ganhar tempo, compreende?
José de Arimatéia: A única coisa que compreendo é que tudo isso é ilegal. Não se pode julgar ninguém à noite.
Nicodemos: O que você acha, José? Podemos fazer alguma coisa?
José de Arimatéia: E o que vamos fazer Nicodemos? Eles são maioria.

Do teto pendiam duas grandes luminárias, em forma de anel, que iluminavam o salão... Por fim, os criados abriram as portas do fundo e entrou José Caifás, filho de Beto, sumo sacerdote daquele ano. Compareceu à reunião com os ornamentos sagrados que o governador romano guardava na torre Antonia e só lhe entregava durante as festas: a túnica de linho puro, sem costura, o peitoral com as doze pedras preciosas e, na cabeça, a tiara branca com a placa de ouro onde estava escrito: “Consagrado a Javé”. Ao entrar, os sinedritas puseram-se de pé e o saudaram com uma profunda reverência... Caifás, com as mãos levantadas, os abençoou, atravessou o Tribunal e se sentou na grande cadeira da presidência...

Caifás: Somos mais de vinte e quatro. O julgamento pode começar.

O escriba designado abriu a causa...

Escriba: Ilustre Tribunal, Excelências. Nós nos reunimos para julgar a doutrina e a atividade de um israelita por nome Jesus, filho de um tal José e de uma tal Maria, oriundo de Nazaré, província da Galiléia. Sem profissão conhecida e sem estudos. Este indivíduo acaba de ser aprisionado pelo comandante da guarda do Templo, com ordem de prisão devidamente autorizada pelos membros do Conselho Permanente do Sinédrio. A gravidade das acusações que pesam sobre o detento nos obriga a reunirmo-nos em sessão extraordinária, conforme petição de nosso sumo sacerdote, sua excelência José Caifás. Que entre o acusado!

Dois guardas o fizeram entrar. Com as mãos atadas às costas e todo o cabelo revolto, Jesus avançou até o centro da sala... Tinha o rosto inchado pelos golpes recebidos na casa de Anás e a barba cheia de escarros...

Acusador: Senhores juízes deste Tribunal Supremo: este homem que os senhores têm diante de si é um dos indivíduos mais perigosos que temos enfrentado há muitos anos. Este homem desrespeitou repetidas vezes as mais sagradas instituições que são os pilares de nossa nação: a Lei de Moisés e as tradições de nossos antepassados. Não só se rebelou contra o poder civil, mas também contra as autoridades religiosas, insuflando o povo simples para que seguisse seu perverso exemplo. E para que possamos confirmar o que estou dizendo, peço à sua Ilustríssima a entrada dos que vieram livre e voluntariamente, dar testemunho contra ele...

Escriba: Que entre o primeiro testemunho!

Entrou um rapaz alto, com o rosto manchado de varíola...

Escriba: Lembre-se que você deve dizer a verdade. Se não, o sangue inocente cairá sobre sua cabeça.
Acusador: Como se chama?
Tano: Tano.
Acusador: Você esteve domingo na esplanada do Templo quando este rebelde entrou montado num jumento, com uma turba de gente gritando?
Tano: Sim.
Acusador: Ouviu o que ele disse?
Tano: Sim.
Acusador: E o que foi que ele disse?
Tano: Bem, ele disse que a casa de Deus parece uma cova de ladrões e que os sacerdotes fazem negócio com a religião... e que se Moisés levantasse a cabeça expulsaria todos os senhores a pauladas...
Acusador: Ah, é?... E o que mais disse o acusado?
Tano: Bem, disse também que os senhores são uns hipócritas, filhos de serpente, sepulcros pintados de cal, farsantes, traficantes de Satanás...
Caifás: Já chega caramba. Não creio que seja necessário repetir todas as impertinências que este charlatão andou dizendo.
Escriba: Desculpe, Excelência, ram-ram... Que entre a próxima testemunha!

E, um a um, as testemunhas foram entrando e declarando...

Uma velha: ... Ele disse, sim, ele disse porque eu ouvi. Disse que queria derrubar o Templo a pedradas.
Um homem: Não, magistrado, o que Jesus disse foi que do Templo não restaria pedra sobre pedra, que ele iria se destruir até os alicerces...
Acusador: Perdão, o acusado disse “que se ia destruir”... ou “que ia destruí-lo”...? Esclareça esse ponto.
Homem: Bom, na verdade... eu não me lembro direito.
Outro homem: Ele é um bruxo, um feiticeiro...! Ele cura as pessoas com o poder de Belzebu!... Disse iria subir no pináculo do Templo, se jogar de lá e que chegaria em baixo sem um arranhão sequer, porque tem um acordo com o diabo!
Uma mulher: Esse barbudo e seu bando de fugitivos que o acompanha por toda a parte cometem muitas atrocidades: quando chegam a um povoado, roubam a colheita dos camponeses, violentam suas mulheres, vão armados até os dentes e matam as pessoas decentes por nada, só para fazer maldade...
Um velho: Esse sujeito é perigoso. Eu o conheço bem! Tem veneno nas tripas, como a serpente. Fica atiçando os pobres contra os ricos, fala de libertação, que a terra é de todos, fala do ano da graça, de soltar os presos, de melhores salários, de que ninguém é escravo de ninguém, de que é preciso rasgar os títulos de propriedade, de não pagar impostos, de derrubar os patrões e elevar os peões, de mudar tudo, compreendem? Virar tudo de cabeça para baixo, é isso o que ele quer.
Outro fariseu: Ele não cumpre com o jejum nem respeita o sábado. Nunca foi visto pagando o dízimo aos sacerdotes. Pouco ou nunca é visto rezando no Templo. Ataca o clero, mesmo sendo leigo. Fala das santas escrituras sem nunca tê-las estudado e sem que lhe tenhamos dado permissão para ensinar. O que mais posso dizer? Senta-se à mesa com publicanos e anda por aí com prostitutas.
Um sacerdote: E isso não é o pior, ilustríssimos! Esse charlatão que os senhores têm diante dos olhos, se deixou chamar pelo populacho de “Messias”, ouçam bem, de “Messias de Israel” e também de “Filho de Davi”.
Acusador: O preso disse isso?
Sacerdote: Disse sim! E se vocês duvidam do meu testemunho, perguntem a ele diretamente.
Caifás: Poderíamos ter começado por aí, e economizaríamos tanto palavrório inútil!

O sumo sacerdote levantou-se bruscamente. Depois, ergueu as mãos pedindo silêncio...

Caifás: Ilustres do Tribunal, já colhemos dados suficientes sobre as más idéias e piores ainda ações deste rebelde. Por outro lado, não podemos nos demorar mais dada a urgência do caso. Permitam-me completar pessoalmente o interrogatório...

Caifás cravou seus olhos de alface sobre Jesus que permanecia no meio da sala, de pé...

Caifás: Nazareno, você acabou de ouvir o que dizem contra você... O que acha de todas essas acusações?... Admite sua culpa?... Ou será que tem a pretensão de se achar inocente?... O que foi agora? Ficou mudo diante de tantas acusações?... Eu quero fazer somente uma pergunta, ilustríssimos do Tribunal. Uma das testemunhas falou do Messias e que esse delinqüente se deixava chamar assim pelo populacho... Este é o ponto mais interessante, vocês não acham?... Responda nazareno, você se considera o Messias, o Libertador do nosso povo?

Mas Jesus continuou calado, sem levantar os olhos do chão...

Caifás: Estou falando com você, o sumo sacerdote de Israel, a voz de Deus na terra. Responda!... Quem você pensa que é? O Messias?

Jesus levantou lentamente a cabeça. Apesar dos cabelos revoltos, do rosto cheio de hematomas e dos lábios desfigurados pelos socos, conseguiu sorrir com ironia...

Jesus: Por que me pergunta isso?... Se lhe disser que sim, não vai me acreditar. Se disser que não, não vai me soltar. Então...?

As gordas bochechas de Caifás tremiam de indignação. Com a mão direita, tocou o diadema que levava sobre a fronte onde estava escrito, com letras de ouro, o sagrado nome de Deus que somente ele, o sumo sacerdote, podia mencionar... Ia falar com a autoridade de seu cargo...

Caifás: Chamo Javé por testemunha.

Quando Caifás pronunciou o nome de Deus, todos os sinedritas baixaram a cabeça e fecharam os olhos...

Caifás: Eu o conjuro pelo nome do Bendito a que declare se você é o Messias, Filho de Davi, Filho de Deus.

Houve um profundo silêncio. Os anciãos, os sacerdotes, os mestres da Lei, os fariseus e os saduceus, e até os guardas do palácio tinham os olhos fixos nos lábios de Jesus...

Jesus: Você o disse. Eu sou. E eu também chamo Javé por testemunha. Ele sabe que não minto.

Caifás levou as mãos ao pescoço, vermelho de raiva, como se lhe faltasse a respiração...

Caifás: Blasfêmia!!

E rasgou a própria túnica, de cima a baixo... Todos os magistrados se levantaram como que impulsionados por uma mola e ouviu-se um rugido como um eco das palavras do sumo sacerdote...

Todos: Blasfêmia! Blasfêmia!

E um depois do outro rasgaram também as túnicas ratificando a acusação de Caifás...

Caifás: Para que precisamos de mais testemunhas? Vocês o ouviram, ilustríssimos! Que sentença este homem merece?
Todos: A morte! A morte!

Os sinedritas vociferavam com os punhos para o alto... Caifás, com um ar de satisfação, mandou fazer silêncio...

Caifás: Ilustres, a Lei de Moisés diz claramente: “Leve o blasfemo para fora da cidade e que a comunidade o mate a pedradas”.
Um sacerdote: O que estamos esperando então, excelência? Este galileu deve ser lapidado agora mesmo!
Todos: Isso mesmo, para a Geena! Para a Geena!

Foi o velho sacerdote Anás quem se levantou para apaziguar os magistrados...

Anás: Colegas... por favor, não percamos a calma, que é a primeira virtude de um bom juiz. Sim, meu genro tem razão. Segundo nossa lei, o castigo que esse homem merece é ser apedrejado. Mas se o povo suspeitar de nós, se rebelará. Não seria mais prudente entregar o caso para o governador Pilatos para que Roma o julgue?
Sacerdote: Mas... e se o governador decidir não condená-lo?
Anãs: Fique sossegado, colega. A habilidade é a segunda virtude de todo bom juiz...

Tiraram Jesus do Tribunal a tapas e empurrões. Os sinedritas cuspiam quando ele passava ao seu lado. Outros, tirando as sandálias, batiam com elas em seu rosto... O sumo sacerdote deu ordem para que nas 400 sinagogas de Jerusalém fosse lida essa mensagem: “Jesus de Nazaré, julgado pelo Sinédrio, foi excomungado da nossa fé: que todas as portas se fechem ao blasfemo”. Eram seis horas da manhã. Jerusalém despertava molhada pelas finas gotas de chuva que não paravam de cair desde as primeiras horas da madrugada. A luz acinzentada do amanhecer anunciava um dia triste.

Comentários


Durante a dominação grega, uns duzentos anos antes de Jesus, constituiu-se definitivamente em Jerusalém o Sinédrio, cuja origem situava-se a um par de séculos antes. Nos tempos do evangelho, sob a dominação romana, o Sinédrio era a principal representação política e religiosa do país diante do governador Pilatos. No sul, na Judéia, era onde o Grande Conselho tinha sua maior influência. O Sinédrio era também a suprema corte de justiça e a instância máxima para resolver os assuntos municipais de Jerusalém. Funcionava também como assembléia financeira na tomada de decisões econômicas ao nível nacional.

O Sinédrio era composto de 70 membros, além do sumo sacerdote que o presidia. No tempo de Jesus havia três categorias de sinedritas: os sacerdotes, os escribas e os anciãos. No grupo sacerdotal estavam todos os que haviam exercido o cargo de sumo sacerdote e os membros mais destacados das quatro grandes famílias de Jerusalém. Constituíam uma espécie de Comissão Permanente que tomava decisões em todos os assuntos ordinários. O grupo dos escribas era composto por teólogos e juristas importantes do grupo fariseu, associação leiga. Os anciãos eram os chefes das famílias mais influentes e ricas de Jerusalém. O Sinédrio era, pois, o organismo que reunia as pessoas mais poderosas religiosa, política, ideológica e economicamente da capital do país.

O lugar ordinário das reuniões do Sinédrio ficava a sudoeste do Templo na luxuosa e solene “sala das pedras talhadas”. Mas como todos os edifícios ficavam fechados durante a noite, Jesus foi levado ao palácio de Caifás, onde havia salões especiais para reuniões de urgência. Ainda sob a dominação romana, o Sinédrio havia conservado seu direito de sentenciar à morte, embora o poder romano tivesse que ratificar a condenação. A competência para esta pena de morte que os sinedritas podiam decretar limitava-se somente a matéria “religiosa”. Várias das acusações que pesavam sobre Jesus – o de estar “endemoniado” e fazer sinais de cura com poderes diabólicos, de blasfemar contra Deus, rebelar-se contra a Lei e as autoridades religiosas – estavam apenadas pelas leis do Sinédrio com a morte por apedrejamento. Os “falsos profetas”, segundo as leis judaicas, deviam morrer por estrangulamento.

José “de Arimatéia” havia nascido numa cidade da Judéia que levava esse nome, forma grega do hebraico Rama. Os escritos da época indicam que era um rico proprietário, com terras compradas recentemente nas cercanias de Jerusalém. Pertencia ao grupo dos “anciãos” do Sinédrio. Na reunião daquela noite e junto com Nicodemos, magistrado do grupo dos fariseus, exigiu sem muito êxito que o julgamento fosse realizado de forma justa e legal.

O processo a que Jesus foi submetido foi uma pura comédia. Nem a hora intempestiva, nem o dia (na solenidade da Páscoa) nem o procedimento de urgência possuíam desculpa jurídica válida. A sentença já estava dada antes de começar. Mas as autoridades quiseram revestir tudo de legalidade com justificativa perante o povo e perante os poucos dentre eles que tinham alguma simpatia por Jesus, a quem alguns no mínimo viam como um autêntico profeta e um líder amado pelo povo.

Depois das acusações das falsas testemunhas encontradas pelo Sinédrio em seu afã de dar aparência de legalidade àquela farsa, Jesus será finalmente acusado pelo Grande Conselho como blasfemo. A blasfêmia em Israel era um pecado gravíssimo, que não se reduzia a dizer grosserias contra Deus, tal como é entendida hoje em dia. A blasfêmia compreendia o desprezo a Deus ou a seus representantes, o usurpar os direitos divinos, o relacionamento com pecadores que eram considerados malditos por Deus. No excesso de escrúpulos dos fariseus, inclusive era blasfêmia pronunciar o nome de Deus: Yahweh.

A blasfêmia de que Jesus foi acusado foi a de se reconhecer como Filho de Deus. Esta afirmação não deve ser tomada como se Jesus revelasse um dogma sobre si mesmo. Não se trata de uma expressão ou formulação dogmática tal como hoje entendemos “Filho de Deus” (segunda pessoa da natureza divina, união hipostática etc.). Trata-se de uma afirmação messiânica, já que “Filho de Deus” era então um título bastante freqüente para designar alguém próximo à vontade de Deus e também um dos nomes com que se designava o Messias.

Diante do supremo tribunal de sua pátria, Jesus se reconheceu como Messias, mensageiro de Deus, portador de uma boa e definitiva notícia para os homens e mulheres de seu povo. Para aquele tribunal composto de homens corrompidos pelo dinheiro e pelos privilégios, era blasfemo que um leigo tivesse a pretensão de ser o Libertador de Israel. A pena de morte imposta pelo código sinedrita por semelhante blasfêmia era a lapidação: morte por apedrejamento fora dos muros da cidade.

No tempo de Jesus as autoridades religiosas haviam se arrogado o direito de excomungar qualquer israelita, separando-o transitória ou definitivamente da sinagoga (lugar de reunião religiosa da comunidade). Era o que se chamava de “anátema sinagogal”. O homem ou mulher assim excomungado não podia entrar na sinagoga nem rezar com a comunidade. O evangelho de João em duas ocasiões relata que os simpatizantes de Jesus eram ameaçados com este castigo (Jo 9, 22 e 12, 42). O próprio Jesus avisou seus companheiros de que eles seriam considerados hereges, seriam excomungados e inclusive assassinados, sendo o próprio Deus usado como justificativa (Jo 16, 2).

Livro: A Voz do Silêncio 

Huberto Rohden
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. 

Huberto Rohden (São Ludgero, 31 de dezembro de 1893 — São Paulo, 7 de outubro de 1981) foi um filósofo, educador e teólogo catarinense, radicado em São Paulo.

Filho de Johannes Rohden e de Anna Locks.

Precursor do espiritualismo universalista, escreveu mais de 100 obras (ao final da vida, condensadas em 65 livros), onde franqueou leitura ecumênica de temáticas espirituais e abordagem espiritualista de questões pertinentes à Pedagogia, Ciência e Filosofia, enfatizando o autoconhecimento, auto-educação e a auto-realização. Propositor da filosofia univérsica, por meio da qual defendia a harmonia cósmica e a cosmocracia: autogoverno pelas leis éticas universais, conexão do ser humano com a consciência coletiva do universo e florescimento da essência divina do indivíduo, reconhecendo que deve assumir as conseqüências dos atos e buscar a reforma íntima, sem atribuir à autoridade eclesiástica o poder de eliminar os débitos morais do fiel.

Traço marcante no pensamento de Huberto Rohden na Filosofia brasileira do século XX é a acentuada preocupação com controvérsias do campo da Ética e da Pedagogia, próprias da sociedade moderna, e o estudo da metafísica fundamentado na análise comparada de religiões e filosofias espiritualistas do Ocidente e Oriente.

Atualmente publicados pela Editora Martin Claret (São Paulo), os livros foram também editados pelas editoras Vozes (Petrópolis), União Cultural (São Paulo), Globo (Porto Alegre), Freitas Bastos (Rio de Janeiro) e Fundação Alvorada (São Paulo), entre outras.

Padre jesuíta durante o início da carreira literária, graduou-se em Ciências, Filosofia e Teologia pelas Universidades de Innsbruck (Áustria),Valkenburg (Holanda) e Nápoles (Itália).

Fundador da Instituição Cultural e Beneficente Alvorada (1952), lecionou na Universidade de Princeton (Estados Unidos da América),American University, de Washington D.C. (EUA), e na Universidade Mackenzie (São Paulo, SP). Proferiu palestras nos Estados Unidos, Índia e Portugal.

Tradutor do Novo Testamento, da Bhagavad Gita e do Tao Te Ching, preocupou-se em editá-los a preços populares, de modo que facilitasse a democratização do conhecimento. Ao longo da vida revisou, atualizou e reescreveu o conjunto dos escritos.

Foi biografado por Zoraida Hostermann Guimarães em Um Pilar de Luz no Cosmo (2000), da Editora Lunardelli (Florianópolis, SC).

Pioneirismo

Nas obras de meados do século XX, Huberto Rohden já abordava temas que só a partir do final daquele século começariam a se tornar recorrentes na literatura espiritualista brasileira: a cidadania e a consciência cósmica; a auto-educação como principal meio de auto-iluminação; a cosmocracia (autogoverno de acordo com a Ética universal); a felicidade via exercício contínuo do autoconhecimento e auto-realização; a espiritualidade de cunho laico, temporal, ecumênico e universalista.

Apesar de ser, como intelectual, o principal precursor brasileiro do espiritualismo universalista e de ter obras com boa distribuição e a preços populares, ainda é pouco conhecido e divulgado, na comunidade espiritualista do Brasil, o papel pioneiro de Huberto Rohden no âmbito do espiritualismo universalista.

Bibliografia (estudos e traduções) 
Coleção Filosofia Universal 
O Pensamento Filosófico da Antigüidade
A Filosofia Contemporânea
O Espírito da Filosofia Oriental
Coleção Filosofia do Evangelho 
Filosofia Cósmica do Evangelho
O Sermão da Montanha
Assim Dizia o Mestre
O Triunfo da Vida sobre a Morte
O Nosso Mestre
Coleção Filosofia da Vida 
De Alma para Alma

Ídolos ou Ideal?
Escalando o Himalaia
O Caminho da Felicidade
Deus
Em Espírito e Verdade
Em Comunhão com Deus
Cosmorama
Por que Sofremos
Lúcifer e Logos
A Grande Libertação
Bhagavad Gita (tradução)
Setas para o Infinito
Entre Dois Mundos
Minhas Vivências na Palestina, Egito e Índia
Filosofia da Arte
A Arte de Curar pelo Espírito (tradução do original de Joel Goldsmith)
Orientando
"Que vos parece do Cristo?"
Educação do Homem Integral
Dias de Grande Paz (tradução)
O Drama Milenar do Cristo e do Anticristo
Luzes e Sombras da Alvorada
Roteiro Cósmico
A Metafísica do Cristianismo
A Voz do Silêncio 
Tao Te Ching (tradução)
Sabedoria das Parábolas
O 5o. Evangelho Segundo Tomé (tradução)
A Mensagem Viva do Cristo (Os Quatro Evangelhos) (tradução)
Rumo à Consciência Cósmica
O Homem
Estratégias de Lúcifer
O Homem e o Universo
Imperativos da Vida
Profanos e Iniciados
Novo Testamento (tradução)
Lampejos Evangélicos
O Cristo Cósmico e os Essênios
A Experiência Cósmica
Coleção Mistérios da Natureza 
Maravilhas do Universo
Alegorias
Ísis
Por Mundos Ignotos
Outras obras
Novos Rumos para a Educação
Jesus Nazareno
Por um Ideal
Myriam - a História da Mãe de Jesus
A Nova Humanidade
Cosmoterapia
Einstein - o Enigma do Universo
Paulo de Tarso

Huberto Rohden: o Formulador da Filosofia Univérsica (seleção póstuma de textos e entrevista)

Bibliografia

Lottin, Jucely: O Verde Vale do Rio Braço do Norte. Tubarão : Copiart, 2009.Monismo
Espiritualismo universalista

Fonte: Wikipédia


Leia mais: http://universotrade.blogspot.com/2010/01/voz-do-silencio-essenios.html#ixzz3N9dsJzdt

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

OSHO, Além das Fronteiras da Mente.





Através do ego a sociedade controla você. Você tem que se comportar de certa maneira, porque somente assim a sociedade irá apreciá-lo. Você tem que caminhar desse jeito, você tem que rir assim, você deve seguir determinadas condutas, uma moralidade, um código. Somente assim a sociedade o apreciará, e se ela não o fizer, o seu ego ficará abalado. E quando o ego fica abalado, você não sabe onde está, você não sabe quem você é.
Os outros deram-lhe a ideia. E essa ideia é o ego. Tente entendê-lo o mais profundamente possível, porque ele tem que ser jogado fora. E a não ser que você o jogue fora, nunca será capaz de alcançar o Eu. Por estar viciado no falso centro, você não pode se mover, e você não pode olhar para o Eu. E lembre-se: vai haver um período intermediário, um intervalo, quando o ego estará se despedaçando, quando você não saberá quem você é, quando você não saberá para onde está indo; quando todos os limites se dissolverão. Você estará simplesmente confuso, um caos.

Devido a esse caos, você tem medo de perder o ego. Mas tem que ser assim. Temos que passar através do caos antes de atingir o centro verdadeiro. E se você for ousado, o período será curto. Se você for medroso e novamente cair no ego, e novamente começar a ajeitá-lo, então, o período pode ser muito, muito longo; muitas vidas podem ser desperdiçadas…

Até mesmo o fato de ser infeliz lhe dá a sensação de “eu sou”. Afastando-se do que é conhecido, o medo toma conta; você começa sentir medo da escuridão e do caos – porque a sociedade conseguiu clarear uma pequena parte de seu ser… É o mesmo que penetrar numa floresta. Você faz uma pequena clareira, você limpa um pedaço de terra, você faz um cercado, você faz uma pequena cabana; você faz um pequeno jardim, um gramado, e você sente-se bem. Além de sua cerca – a floresta, a selva. Mas aqui dentro tudo está bem: você planejou tudo.

Foi assim que aconteceu. A sociedade abriu uma pequena clareira em sua consciência. Ela limpou apenas uma pequena parte completamente, e cercou-a. Tudo está bem ali. Todas as suas universidades estão fazendo isso. Toda a cultura e todo o condicionamento visam apenas limpar uma parte, para que ali você possa se sentir em casa.

E então você passa a sentir medo. Além da cerca existe perigo.

Além da cerca você é, tal como você é dentro da cerca – e sua mente consciente é apenas uma parte, um décimo de todo o seu ser. Nove décimos estão aguardando no escuro. E dentro desses nove décimos, em algum lugar, o seu centro verdadeiro está oculto.

Precisamos ser ousados, corajosos. Precisamos dar um passo para o desconhecido.

Por um certo tempo, todos os limite ficarão perdidos. Por um certo tempo, você vai se sentir atordoado. Por um certo tempo, você vai se sentir muito amedrontado e abalado, como se tivesse havido um terremoto.

Mas se você for corajoso e não voltar para trás, se você não voltar a cair no ego, mas for sempre em frente, existe um centro oculto dentro de você, um centro que você tem carregado por muitas vidas. Esse centro é a sua alma, o Eu.

Uma vez que você se aproxime dele, tudo muda, tudo volta a se assentar novamente. Mas agora esse assentamento não é feito pela sociedade. Agora, tudo se torna um cosmos e não um caos, nasce uma nova ordem. Mas essa não é a ordem da sociedade – essa é a própria ordem da existência.

É o que Buda chama de Dhamma*, Lao Tzu chama de Tao,
Heráclito chama de Logos. Não é feita pelo homem. É a própria ordem da existência. Então, de repente tudo volta a ficar belo, e pela primeira vez, realmente belo, porque as coisas feitas pelo homem não podem ser belas. No máximo você pode esconder a feiura delas, isso é tudo. Você pode enfeitá-las, mas elas nunca podem ser belas…

O ego tem uma certa qualidade: a de que ele está morto. Ele é de plástico. E é muito fácil obtê-lo, porque os outros o dão a você. Você não precisa procurar por ele; a busca não é necessária. Por isso, a menos que você se torne um buscador à procura do desconhecido, você ainda não terá se tornado um indivíduo. Você é simplesmente mais um na multidão. Você é apenas uma turba. Se você não tem um centro autêntico, como pode ser um indivíduo?

O ego não é individual. O ego é um fenômeno social – ele é a sociedade, não é você. Mas ele lhe dá um papel na sociedade, uma posição na sociedade. E se você ficar satisfeito com ele, você perderá toda a oportunidade de encontrar o Eu. E por isso você é tão infeliz. Como você pode ser feliz com uma vida de plástico? Como você pode estar em êxtase ser bem-aventurado com uma vida falsa? E esse ego cria muitos tormentos. O ego é o inferno. Sempre que você estiver sofrendo, tente simplesmente observar e analisar, e você descobrirá que, em algum lugar, o ego é a causa do sofrimento. E o ego segue encontrando motivos para sofrer…

E assim as pessoas se tornam dependentes, umas das outras. É uma profunda escravidão. O ego tem que ser um escravo. Ele depende dos outros. E somente uma pessoa que não tenha ego é, pela primeira vez, um mestre; ele deixa de ser um escravo.

Tente entender isso. E comece a procurar o ego – não nos outros, isso não é da sua conta, mas em você. Toda vez que se sentir infeliz, imediatamente feche os olhos e tente descobrir de onde a infelicidade está vindo, e você sempre descobrirá que o falso centro entrou em choque com alguém.

Você esperava algo e isso não aconteceu. Você espera algo e justamente o contrário aconteceu – seu ego fica estremecido, você fica infeliz. Simplesmente olhe, sempre que estiver infeliz, tente descobrir a razão.

As causas não estão fora de você.

A causa básica está dentro de você – mas você sempre olha para fora, você sempre pergunta: ‘Quem está me tornando infeliz?’ ‘Quem está causando a minha raiva?’ ‘Quem está causando a minha angústia?’

Se você olhar para fora, você não perceberá. Simplesmente feche os olhos e sempre olhe para dentro. A origem de toda a infelicidade, da raiva e da angústia, está oculta dentro de você, é o seu ego.

E se você encontrar a origem, será fácil ir além dela. Se você puder ver que é o seu próprio ego que lhe causa problemas, você vai preferir abandoná-lo – porque ninguém é capaz de carregar a origem da infelicidade, uma vez que a tenha entendido.

Mas lembre-se, não há necessidade de abandonar o ego. Você não o pode abandonar. E se você tentar abandoná-lo, simplesmente estará conseguindo um outro ego mais sutil, que diz: ‘tornei-me humilde’…

Todo o caminho em direção ao divino, ao supremo, tem que passar através desse território do ego. O falso tem que ser entendido como falso. A origem da miséria tem que ser entendida como a origem da miséria – então ela simplesmente desaparece. Quando você sabe que ele é o veneno, ele desaparece. Quando você sabe que ele é o fogo, ele desaparece. Quando você sabe que esse é o inferno, ele desaparece.

E então você nunca diz: ‘eu abandonei o ego’. Você simplesmente irá rir de toda essa história, dessa piada, pois você era o criador de toda essa infelicidade…


É difícil ver o próprio ego. É muito fácil ver o ego nos outros. Mas esse não é o ponto, você não os pode ajudar.

Tente ver o seu próprio ego. Simplesmente o observe.

Não tenha pressa em abandoná-lo, simplesmente o observe. Quanto mais você observa, mais capaz você se torna. De repente, um dia, você simplesmente percebe que ele desapareceu. E quando ele desaparece por si mesmo, somente então ele realmente desaparece. Porque não existe outra maneira. Você não pode abandoná-lo antes do tempo. Ele cai exatamente como uma folha seca.

Quando você tiver amadurecido através da compreensão, da consciência, e tiver sentido com totalidade que o ego é a causa de toda a sua infelicidade, um dia você simplesmente vê a folha seca caindo… e então o verdadeiro centro surge.


E esse centro verdadeiro é a alma, o Eu, o deus, a verdade, ou como quiser chamá-lo. Você pode lhe dar qualquer nome, aquele que preferir.”


OSHO, Além das Fronteiras da Mente.

domingo, 23 de novembro de 2014

O Futuro Roubado


O Futuro Roubado (Assista, é imprescindível) & O Mundo Segundo a MONSANTO Legendado


Um documentário sobre as ultimas pesquisas e descobertas das terríveis e nefastas consequências dos agrotóxicos no nosso organismo.


Amanhã, no Rio, teremos a Marcha Mundial contra a Monsanto, quem tem Fb entre nesta página e veja tudo o que tem lá incluindo os dois filmes do Silvio Tendler O Veneno está na mesa, 1 e 2 e as marchas q aconteceram em outros países e muito mais. Será em Copacabana, em frente á rua Constante Ramos, no Posto 4, às 16hs.

Quem for do Rio apareça. É muito importante. Vendo este filme vcs verão a profundidade do problema e como TODOS nós temos que nos posicionar e ajudar a modificar nossas vidas. É um caso muito sério mesmo. Paz acima de tudo.


Colaboração de aviso de
Teresa Carvalho


O Futuro Roubado


http://youtu.be/QC5kbB9U75o

Publicado em 06/01/2014
O documentário "O Mundo segundo a Monsanto", exibido nesta terça-feira pela TV franco-alemã Arte, traça a história da principal fabricante de organismos geneticamente modificados (OGM), cujos grãos de soja, milho e algodão se proliferam pelo mundo, apesar dos alertas de ambientalistas.
A diretora, a francesa Marie-Monique Robin, baseou seu filme - e um livro de mesmo título - na empresa com sede em Saint-Louis (Missouri, EUA), que, em mais de um século de existência, foi fabricante do PCB (piraleno), o agente laranja usado como herbicida na guerra do Vietnã, e de hormônios de aumento da produção de leite proibidos na Europa.
O documentário destaca os perigos do crescimento exponencial das plantações de transgênicos, que, em 2007, cobriam 100 milhões de hectares, com propriedades genéticas patenteadas em 90% pela Monsanto.
A pesquisa durou três anos e a levou aos Estados Unidos e a países como Brasil, Índia, Paraguai e México, comparando as virtudes proclamadas dos OGM com a realidade de camponeses mergulhados pelas dívidas com a multinacional, de moradores das imediações das plantações pessoas que sofrem com problemas de saúde ou de variedades originais de grãos ameaçadas pelas espécies transgênicas.
Robin relatou em entrevistas divulgadas pela produção do filme que tentou em vão obter respostas da Monsanto para todas essas interrogações, mas que a companhia decidiu "não avaliar" seu documentário.
Um capítulo do livro, intitulado "Paraguai, Brasil, Argentina: a República Unida da Soja", relata o ingresso desse cultivo nesses países, que estão hoje entre os maiores produtores do mundo, por meio de uma política de fatos consumados que obrigou as autoridades do Brasil e do Paraguai a legalizar centenas de hectares plantados com grãos contrabandeados.
A legalização beneficiou obviamente a Monsanto, que pôdo cobrar assim os royalties por seu produto.
Marie-Monique Robin é uma famosa jornalista independente, que, em 2004, gravou um documentário sobre a Operação Condor chamado "Esquadrões da Morte: A Escola Francesa"- para o qual entrevistou vários dos maiores repressores das ditaduras militares dos anos 70.
Matéria da AFP, no UOL Notícias.



Investigação Canadense revela possível ramificação na Costa Oeste do culto sacrificial do Nono Círculo




Investigação Canadense revela possível ramificação na Costa Oeste do culto sacrificial do Nono Círculo - “Clube 12 Milhas” envolve Juízes ilustres, Clérigos e Políticos - 08.11.2014 - ITCCS


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Investigação Canadense revela possível ramificação na Costa Oeste do culto sacrificial do Nono Círculo - “Clube 12 Milhas” envolve Juízes ilustres, Clérigos e Políticos


Postado em 08 de novembro de 2014


Últimas Notícias do Tribunal Internacional para Crimes da Igreja e do Estado (ITCCS): 08 de novembro de 2014


Vancouver (Canadá):

Um ex-funcionário da Catedral Católica do Santo Rosário revelou detalhes de um culto sacrificial na costa oeste envolvendo ritual de estupro e de assassinato de crianças.


O culto, conhecido como Clube 12 Milhas, acontece em iates particulares pertencentes a empresários católicos e ancorados em West Vancouver. As crianças raptadas e torturadas são levadas para fora do limite territorial de 12 milhas do Canadá e seus corpos são jogados no oceano.


A testemunha compartilhou sua evidência esta semana em uma Investigação especial do ITCCS realizada depois da participação do ministro do gabinete do governo canadense, Denis Lebel, em um ritual do Nono Círculo onde foi assassinado um menino em Roma, em 22 de fevereiro de 2014. (ver www.itccs.org, 04 de novembro de 2014)


A testemunha participou de reuniões ao longo de 2007 e 2008, onde o ex-Arcebispo Raymond Roussin e o pároco sênior Glen Dion combinaram com os advogados da igreja o encobrimento da sua própria participação no Clube 12 Milhas.

De acordo com a testemunha, o Arcebispo e Glen Dion citaram juízes e outros clérigos como sendo membros do Clube, incluindo o ex-Chefe de Justiça do Tribunal da Província de British Columbia Hugh Stansfield, William Arthur Esson e Terrence P. Warren do Supremo Tribunal de British Columbia, o clérigo da Igreja Unida e atual Presidente dessa igreja, Gary Paterson, e os funcionários da Igreja Unida nacional Brian Thorpe e Jon Jessiman.


O Chefe de Justiça Hugh Stansfield morreu subitamente em maio de 2009 depois de ser relatado como suspeito de estuprar crianças. (http://www.waterwarcrimes.com/6-chief-judge-hugh-stansfield—provincial-court-of-british-columbia—suspected-pedofile—suspected-murder-victim.html)


O Arcebispo Roussin renunciou ao cargo, de repente, em janeiro de 2009, devido a um "colapso nervoso", segundo a Arquidiocese Vancouver.


Referindo-se ao Arcebispo, a testemunha afirmou:
"Na última reunião que eu participei antes dele se aposentar, que foi na primavera de 2008, Sua Excelência estava muito preocupado com os protestos na Catedral realizados pelos Índios e pelo grupo de Kevin Annett. Ele estava com medo de que todos os repórteres que cobriam estes protestos descobrissem o Clube 12 Milhas e todas as crianças que haviam desaparecido. Tudo isso se tornou demais para ele."

Mandados de prisão da lei do Direito Comum foram emitidos no ano passado contra outros três supostos membros do Clube 12 Milhas - o Presidente da Igreja Unida Gary Paterson e os funcionários da igreja Brian Thorpe e Jon Jessiman - por seu papel em esconder o tráfico e o assassinato de crianças nas escolas residenciais de Índios da igreja. (http://itccs.org/2013/02/25/guilty-final-verdict-is-rendered-in-first-common-law-court-case-against-the-vatican-and-canada-for-genocide/)

Questionado sobre o seu conhecimento de alguma ligação entre o Clube 12 Milhas e o culto do Nono Círculo, a testemunha afirmou aos agentes do ITCCS,
"Sendo também um francófono, o Arcebispo Roussin era amigo íntimo do Arcebispo Gerald Lacroix (membro do Nono Círculo). Eles escreveram um livro juntos, eles formaram parceria durante a votação na CCCB (Conferência Canadense dos Bispos Católicos). Você não consegue se tornar um Arcebispo se não souber manter segredo um do outro. Que outra conexão eles precisavam?"


As declarações de outras testemunhas sobre o Clube 12 Milhas e o rapto de crianças na costa oeste do Canadá, serão os próximos passos.


Emitido pela Central do ITCCS
08 de novembrO


Fonte: http://itccs.org/2014/11/08/itccs-breaking-update-november-8-2014/