GEOFFREY HOPPE
                                                                                                                                    
Linda e eu estávamos dirigindo por lazer as 5 horas que leva a volta do lago Okanagan no Canadá para Spokane em Washington EUA para o nosso vôo de volta para Denver há algumas semanas. Decidimos voltar de carro para Spokane, porque é difícil voar em Kelowna, e nós dois esperávamos uma viagem relaxante.                                        O caminho requer atravessar a fronteira                                        dos EUA com o Canadá em um desolado posto                                        deserto. Quase não havia outros carros na                                        estrada naquela manhã em que nós chegamos                                        à pequena cabine onde estava um guarda da                                        patrulha de fronteira do Departamento de                                        Segurança Nacional dos Estados Unidos,                                        machão... e provavelmente muito entediado.                                                                               Eu não pensava em nada disso enquanto                                        parava o carro, abria a janela e entregava                                        ao guarda os nossos passaportes. Já                                        passamos pela Imigração por centenas de                                        vezes nestes últimos dez anos, então isso                                        era muito rotineiro para nós.   Esperei                                        pacientemente pelo patrulheiro da                                        fronteira, um homem com uma aparência                                        insensata em seus quarenta anos, com um                                        corte de cabelo estilo militar e uma                                        camisa quase dois tamanhos menor, nos                                        entregar de volta o nosso passaporte. A                                        espera cresceu mais e mais. Minha                                        paciência se tornou impaciência. Olhei                                        para o guarda. Ele estava passando por                                        todas as páginas de nossos passaportes, e                                        com todas as nossas viagens há um monte de                                        páginas. Temos carimbos de Israel, Egito,                                        Turquia e Grécia. Carimbos para o Japão e                                        Coréia, Colômbia e Brasil. E numerosos                                        carimbos para os países europeus como a                                        Noruega, Finlândia, Suíça e Romênia. Sem                                        mencionar página após página de carimbos                                        para o aeroporto de Frankfurt, onde,                                        muitas vezes chegamos para a União                                        Européia a caminho de outros países.                                        Bolas, passamos por Frankfurt tantas vezes                                        que eu realmente já conheço meu caminho ao                                        redor do aeroporto.                                        Em voz alta e áspera, o agente da patrulha                                        fronteiriça responsável pela guarda da                                        fronteira dos EUA naquele posto deserto                                        perguntou: "O que você faz???”                                                                                Eu tive uma reação nervosa reflexa à sua                                        pergunta. "Que Po... é essa?" Eu pensei                                        comigo mesmo: "O que é isso?” Basta me dar                                        os passaportes de volta e vou dizer algo                                        como "Tenha um ótimo dia", enquanto Linda                                        e eu atravessamos a fronteira para os                                        Estados Unidos... ainda seguros... da                                        América "                                         Em vez disso, eu deixei escapar: "Nós                                        somos professores". Conforme as palavras                                        estranhamente saiam da minha boca, eu                                        sabia que a conversa estava indo na                                        direção errada.                                         “O que você ensina?" rosnou o                                        guarda da fronteira. Por alguma estranha                                        razão eu me lembrei de ser chamado pelo                                        meu professor de ciências do 9º ano                                        enquanto eu estava em meus devaneios.                                        "O que você está pensando, Hoppe?"                                        Perguntou o professor naquele momento.                                        Bem, oh Deus.... professor, o que você                                        acha que um garoto de 15 anos, está                                        pensando? Garotas!                                         Minha lembrança inadequada deste trauma na                                        escola naquele exato momento com o guarda                                        de fronteira me fez corar, como tinha                                        feito com meu professor de ciências muitos                                        anos antes. O guarda, altamente treinado                                        para observar o comportamento inusitado e                                        revelador, estava olhando para minha cara                                        ruborizada, enquanto esperava pela minha                                        resposta.                                         “É um tipo de informação religiosa e                                        espiritual e coisas assim", foi a segunda                                        declaração estúpida da minha boca. Uau!                                        Vocês deveriam ter visto as pupilas dele                                        se dilatando. "Eu tenho um vivo,                                        Nelly," eu quase podia ouvi-lo pensar.                                                                               “Uma versão King James?" ele sondou                                        enquanto esticava a cabeça em nossa                                        direção. Eu quase tossi fora o meu                                        chiclete . "Não exatamente", eu respondi.                                                                               “Com que denominação você está                                        associado?” Ele interrogou.                                                                                "O Círculo Carmesim", respondi, sabendo                                        muito bem esta foi a terceira coisa                                        estúpida que saia da minha boca, agora já                                        seca.                                         De repente, tudo entrou em câmera lenta.                                        Em câmera lenta, pude ver um sorriso cruel                                        chegando em seu rosto. Em câmera lenta, eu                                        vi os olhos de Linda em fogo, pois eles                                        brilhavam raios laser em linha reta sobre                                        mim. Como o tempo estava quase suspenso eu                                        podia ouvir os pensamentos de Linda:                                        "Uma pessoa, três afirmações estúpidas. Se                                        sobrevivermos para algum dia contar sobre                                        isso, da próxima vez eu vou falar ".                                                                               "E você viaja por todo o mundo com a                                        sua religião Círculo Carmesim?” O                                        guarda diretamente perguntou, ainda                                        folheando os nossos passaportes.                                                                                “ Sim", eu tentei responder com uma voz                                        confiante, mas eu parecia um adolescente                                        atravessando a puberdade. Saíram três                                        sílabas embaraçosas: "Sss-iiiiii-mmmm".                                                                               “Para QUEM você ensina?” ele                                        persistiu.                                         Eu deveria ter dito: "Alguns dos mais                                        brilhantes inspiradores, compassivos e                                        perspicazes humanos no cosmos." Ao invés                                        disso, eu fui para a quarta resposta                                        estúpida e disse: "Ah, um monte de gente.”                                                                               A energia tomou uma mudança súbita, dura.                                       "Eu preciso que vocês saiam do carro                                        imediatamente. Dirijam-se diretamente para                                        aquele edifício”, disse ele, apontando                                        para um edifício cinza, hostil, que mais                                        parecia uma prisão do que um "Centro de                                        Recepção”, como o letreiro dizia. Eu juro                                        que eu podia ouvir os pensamentos de Linda                                        enquanto nós silenciosamente andávamos no                                        Corredor da Morte até o edifício.                                        "Homens!!" É o que eu pensei ouvi-la                                        dizer. Eu não sei por que ela estava                                        pensando em "homens" naquele momento em                                        que eu estava preocupado com o que estava                                        por vir, dentro do Edifício.   A                                        sombria sala de espera estava totalmente                                        vazia. Nós éramos os clientes do dia.                                        A senhora (e eu uso o termo vagamente)                                        sentada atrás da mesa em seu uniforme                                        engomado de Guarda de Fronteira nos                                        manteve a espera por cinco minutos,                                        enquanto ela olhava para a tela do                                        computador. A tensão - a minha tensão – se                                        elevou a uma altura como nunca antes.                                                                              De repente, sem tirar os olhos de sua                                        tela, ela perguntou com uma voz como se                                        estivesse treinando um cão, "Por que                                        motivo vocês estão aqui?"                                         Linda começou a falar, mas percebi que fui                                        eu que nos meteu nesta confusão, então                                        cabia a mim nos tirar dela. "O cara lá                                        fora, nos disse para vir aqui", eu disse,                                        enquanto apontava para a pequena cabine.                                        Linda..., a boca dela ainda estava aberta                                        antes de ser cortada por mim, estava                                        provavelmente apenas a ponto de dizer:                                        "Nós não estamos juntos", mas a                                        robusta senhora guarda de fronteira de                                        repente levantou-se da mesa e marchou para                                        fora. Eu podia sentir o seu sentimento de                                        orgulho e pena enquanto ela desaparecia na                                        pequena cabine. Recusava-me a olhar para                                        Linda neste momento.                                         Ela voltou cinco minutos depois com um                                        sorriso maroto no rosto. Eu realmente                                        odeio sorrisos marotos. Sempre nada de bom                                        vem com eles. Sem dizer uma palavra ela                                        voltou para sua cadeira e começou a                                        trabalhar no computador. Tec, tec, tec no                                        teclado. As sobrancelhas levantadas. Mais                                        um tec, tec, tec. A boca franzida, os                                        olhos ficaram mais cerrados. Depois de                                        muitos minutos torturantes, de repente,                                        ela saltou da cadeira e correu para um                                        escritório envidraçado no outro lado da                                        sala. Isso estava começando a parecer como                                        um filme de horror de Stephen King. Eu                                        podia vê-la falando com o chefe da Guarda                                        Alpha enquanto ela apontava para os papéis                                        que tinha imprimido, e apontou de volta na                                        direção de Linda e eu.                                         Após cerca de 15 minutos agonizantes,                                        ergui os olhos do chão e notei um grande                                        retrato do presidente Barak Obama na                                        parede, como todos os escritórios do                                        governo são obrigados a mostrar quer                                        gostem dele ou não. De repente, como se                                        estivesse em um sonho, Obama se                                        transformou em Abraham Lincoln, e depois                                        em Adamus Saint-Germain.                                         Adamus estava rindo. Para mim. A                                        fotografia se transformou de novo em Obama                                        justamente enquanto a Senhora Guarda                                        retornava.                                         “Que tipo de trabalho que você faz?",                                        Ela fechou a cara como se tabaco de mascar                                        fosse expelido no canto da boca. Linda                                        aproveitou a oportunidade para pular                                        enquanto eu estava me recuperando de minha                                        experiência interdimensional com o                                        retrato. "Nós somos professores da Nova                                        Energia", disse ela em uma voz firme,                                        confiante. "Nós somos autores de livros                                        sobre a consciência espiritual e a                                        consciência humana.”                                         A Guarda olhou para a papelada dela por um                                        longo momento, então olhou para cima e                                        disse: "OK, vocês podem ir. Bem-vindos                                        de volta aos Estados Unidos ".                                                                                Linda e eu caminhamos rapidamente para o                                        carro, atravessei a fronteira e nos                                        dirigimos para Spokane, Washington EUA sem                                        dizer uma palavra um ao outro. Após cerca                                        de 10 minutos, quando estávamos em                                        segurança fora do alcance de audição dos                                        guardas de fronteira, finalmente olhamos                                        um para o outro e caímos na gargalhada. As                                        lágrimas escorriam de nossos olhos                                        enquanto gritávamos em risadas diante de                                        minha estupidez. Nós liberamos a energia                                        nervosa que tinha sido criada em um ponto                                        de ruptura na fronteira.                                         O engraçado foi que... nós não fizemos                                        nada de errado. Nós não éramos os                                        canadenses de contrabando ilegal através                                        da fronteira. (Eles estão na verdade                                        tentando voltar para o Canadá.) Nós não                                        estávamos trazendo de volta drogas ou                                        álcool, e nós não tínhamos visitado nenhum                                        criminoso no Canadá (nem conhecemos                                        nenhum). Éramos apenas pessoas comuns,                                        normais, do dia a dia, que acabavam de                                        canalizar uma metafísica Escola de                                        Mistério com o Professor Conde Adamus                                        Saint-Germain e 70 Shaumbra na adorável                                        Kelowna.                                         Aprendi várias lições valiosas com este                                        incidente na Fronteira:                                         1. Não cruze a fronteira em postos                                        desertos remotos. Eles não têm nada melhor                                        para fazer do que encostar você para                                        passar aquelas longas horas entre os                                        viajantes. Tenho certeza que eles não vêem                                        muitos passaportes, como os nossos, cheios de                                        carimbos de todo o mundo.                                         2. Deixe a energia feminina (Linda) levar                                        a conversa.                                         3. Se eu insistir em falar, se orgulhe do                                        que fazemos. Afinal, a Inquisição acabou                                        há centenas de anos. Vivemos em novos                                        tempos, onde pode ser aberto sobre o que                                        fazemos.                                         4. Acima de tudo, seja claro. Esta não é a                                        primeira vez que me atrapalhei com as                                        palavras, quando alguém perguntou o que                                        fazemos. Eu sempre tentei dançar em torno                                        da questão com vagas respostas mentais.                                        Achei que eles não entenderiam, ou eles                                        iriam julgá-las estranhas, ou pior ainda                                        que desencadeassem a sua espada em mim, em                                        nome do Deus (deles). Mas como eles vão se                                        sentir confortáveis se eu não me sinto                                        confortável?                                         5. Respire fundo, quando confrontado com                                        situações desconfortáveis. Depois que                                        voltamos para o carro, percebi que eu não                                        tinha respirado durante a provação de 30                                        minutos. A respiração consciente teria me                                        tirado para fora da minha mente e de volta                                        o meu centro.                                         6. Sinta-se dentro da energia da situação.                                        Linda e eu não temos absolutamente nada a                                        esconder, mas ainda assim eu fui pego na                                        penetrante energia de culpa e do fazer                                        errado. Eu caí diretamente dentro disso! É                                        a mesma energia em torno dos controles de                                        segurança nos aeroportos, carros de                                        polícia, coletores de impostos, etc. E não                                        é sobre mim.                                         A situação do posto de passagem                                        fronteiriço se esclareceu logo que Linda                                        disse, em uma voz firme e confiante:                                        "Somos professores da Nova Energia e                                        autores de livros sobre a consciência                                        espiritual e a consciência Humana".                                        Ela disse, sem desculpas, sem                                        constrangimento e sem manipulação mental.                                       "Nós somos Professores da Nova Energia".                                        Doçura! Eu gostaria de ter dito isso. ![]()                                        Tradução: Silvia Tognato                                        Magini                                                                                 silvia.tm@uol.com.br  | 

Esperei                                        pacientemente pelo patrulheiro da                                        fronteira, um homem com uma aparência                                        insensata em seus quarenta anos, com um                                        corte de cabelo estilo militar e uma                                        camisa quase dois tamanhos menor, nos                                        entregar de volta o nosso passaporte. A                                        espera cresceu mais e mais. Minha                                        paciência se tornou impaciência. Olhei                                        para o guarda. Ele estava passando por                                        todas as páginas de nossos passaportes, e                                        com todas as nossas viagens há um monte de                                        páginas. Temos carimbos de Israel, Egito,                                        Turquia e Grécia. Carimbos para o Japão e                                        Coréia, Colômbia e Brasil. E numerosos                                        carimbos para os países europeus como a                                        Noruega, Finlândia, Suíça e Romênia. Sem                                        mencionar página após página de carimbos                                        para o aeroporto de Frankfurt, onde,                                        muitas vezes chegamos para a União                                        Européia a caminho de outros países.                                        Bolas, passamos por Frankfurt tantas vezes                                        que eu realmente já conheço meu caminho ao                                        redor do aeroporto. 
A                                        sombria sala de espera estava totalmente                                        vazia. Nós éramos os clientes do dia.                                        A senhora (e eu uso o termo vagamente)                                        sentada atrás da mesa em seu uniforme                                        engomado de Guarda de Fronteira nos                                        manteve a espera por cinco minutos,                                        enquanto ela olhava para a tela do                                        computador. A tensão - a minha tensão – se                                        elevou a uma altura como nunca antes.                                       
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