Mateus 21
E, quando se aproximaram de Jerusalém, e chegaram a Betfagé, ao Monte das Oliveiras, enviou, então, Jesus dois discípulos, dizendo-lhes:
Ide à aldeia que está defronte de vós, e logo encontrareis uma jumenta presa, e um jumentinho com ela; desprendei-a, e trazei-mos.
E, se alguém vos disser alguma coisa, direis que o Senhor os há de mister; e logo os enviará.
Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta, que diz:
Dizei à filha de Sião: Eis que o teu Rei aí te vem, Manso, e assentado sobre uma jumenta, E sobre um jumentinho, filho de animal de carga.
E, indo os discípulos, e fazendo como Jesus lhes ordenara,
Trouxeram a jumenta e o jumentinho, e sobre eles puseram as suas vestes, e fizeram-no assentar em cima.
E muitíssima gente estendia as suas vestes pelo caminho, e outros cortavam ramos de árvores, e os espalhavam pelo caminho.
E a multidão que ia adiante, e a que seguia, clamava, dizendo: Hosana ao Filho de Davi; bendito o que vem em nome do Senhor. Hosana nas alturas!
E, entrando ele em Jerusalém, toda a cidade se alvoroçou, dizendo: Quem é este?
E a multidão dizia: Este é Jesus, o profeta de Nazaré da Galiléia.
E entrou Jesus no templo do Senhor, e expulsou todos os que vendiam e compravam no templo, e derribou as mesas dos cambistas e as cadeiras dos que vendiam pombas;
E disse-lhes: Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração; mas vós a tendes convertido em covil de ladrões.
E foram ter com ele no templo cegos e coxos, e curou-os.
Vendo, então, os principais dos sacerdotes e os escribas as maravilhas que fazia, e os meninos clamando no templo: Hosana ao Filho de Davi, indignaram-se,
E disseram-lhe: Ouves o que estes dizem? E Jesus lhes disse: Sim; nunca lestes: Pela boca dos meninos e das criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor?
E, deixando-os, saiu da cidade para Betânia, e ali passou a noite.
E, de manhã, voltando para a cidade, teve fome;
E, avistando uma figueira perto do caminho, dirigiu-se a ela, e não achou nela senão folhas. E disse-lhe:Nunca mais nasça fruto de ti! E a figueira secou imediatamente.
E os discípulos, vendo isto, maravilharam-se, dizendo: Como secou imediatamente a figueira?
Jesus, porém, respondendo, disse-lhes: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não só fareis o que foi feito à figueira, mas até se a este monte disserdes: Ergue-te, e precipita-te no mar, assim será feito;
E, tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis.
E, chegando ao templo, acercaram-se dele, estando já ensinando, os príncipes dos sacerdotes e os anciãos do povo, dizendo: Com que autoridade fazes isto? e quem te deu tal autoridade?
E Jesus, respondendo, disse-lhes: Eu também vos perguntarei uma coisa; se ma disserdes, também eu vos direi com que autoridade faço isto.
O batismo de João, de onde era? Do céu, ou dos homens? E pensavam entre si, dizendo: Se dissermos: Do céu, ele nos dirá: Então por que não o crestes?
E, se dissermos: Dos homens, tememos o povo, porque todos consideram João como profeta.
E, respondendo a Jesus, disseram: Não sabemos. Ele disse-lhes: Nem eu vos digo com que autoridade faço isto.
Mas, que vos parece? Um homem tinha dois filhos, e, dirigindo-se ao primeiro, disse: Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha.
Ele, porém, respondendo, disse: Não quero. Mas depois, arrependendo-se, foi.
E, dirigindo-se ao segundo, falou-lhe de igual modo; e, respondendo ele, disse: Eu vou, senhor; e não foi.
Qual dos dois fez a vontade do pai? Disseram-lhe eles: O primeiro. Disse-lhes Jesus: Em verdade vos digo que os publicanos e as meretrizes entram adiante de vós no reino dos Céus.
Porque João veio a vós no caminho da justiça, e não o crestes, mas os publicanos e as meretrizes o creram; vós, porém, vendo isto, nem depois vos arrependestes para o crer.
Ouvi, ainda, outra parábola: Houve um homem, pai de família, que plantou uma vinha, e circundou-a de um valado, e construiu nela um lagar, e edificou uma torre, e arrendou-a a uns lavradores, e ausentou-se para longe.
E, chegando o tempo dos frutos, enviou os seus servos aos lavradores, para receber os seus frutos.
E os lavradores, apoderando-se dos servos, feriram um, mataram outro, e apedrejaram outro.
Depois enviou outros servos, em maior número do que os primeiros; e eles fizeram-lhes o mesmo.
E, por último, enviou-lhes seu filho, dizendo: Terão respeito a meu filho.
Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; vinde, matemo-lo, e apoderemo-nos da sua herança.
E, lançando mão dele, o arrastaram para fora da vinha, e o mataram.
Quando, pois, vier o senhor da vinha, que fará àqueles lavradores?
Dizem-lhe eles: Dará afrontosa morte aos maus, e arrendará a vinha a outros lavradores, que a seu tempo lhe dêem os frutos.
Diz-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: A pedra, que os edificadores rejeitaram, Essa foi posta por cabeça do ângulo; Pelo Senhor foi feito isto, E é maravilhoso aos nossos olhos?
Portanto, eu vos digo que o reino dos Céus vos será tirado, e será dado a uma nação que dê os seus frutos.
E, quem cair sobre esta pedra, despedaçar-se-á; e aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó.
E os príncipes dos sacerdotes e os fariseus, ouvindo estas palavras, entenderam que falava deles;
E, pretendendo prendê-lo, recearam o povo, porquanto o tinham por profeta.
"Dar de Graça o que de graça receber"
Neste contexto de "vendilhões do templo" alertado por Jesus de Nazaré e "o tráfego das coisas santas sob qualquer forma que seja":
Neste contexto de "vendilhões do templo" alertado por Jesus de Nazaré e "o tráfego das coisas santas sob qualquer forma que seja":
- Dom de Curar
- Preces Pagas
- Vendilhões Expulsos do Templo
- Mediunidade Gratuita
Dom de Curar
Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos, expeli os demônios; dai de graça o que de graça recebestes. (Mateus, X: 8).
“Dai de graça o que de graça recebestes”, disse Jesus aos seus discípulos, e por esse preceito estabelece que não se deve cobrar aquilo por que nada se pagou. Ora, o que eles haviam recebido de graça era a faculdade de curar os doentes e de expulsar os demônios, ou seja, os maus Espíritos. Esse dom lhe fora dado gratuitamente pelo PAI, para alívio dos que sofrem e para ajudar a propagação da fé. Ele lhes diz que não o transformem em objeto de comércio ou de especulação, nem em meio de vida.
Preces Pagas
– Estando porém ouvindo-o todo o povo, disse Jesus a seus discípulos: Guardai-vos dos escribas, que querem andar com roupas talares, e gostam de ser saudados nas praças, e das primeiras cadeiras nas sinagogas, e dos primeiros assentos nos banquetes; que devoram as casas das viúvas, fingindo largas orações. Estes tais receberão maior condenação. (Lucas, XX: 45-47, e semelhantes em Marcos, XIII: 38-40; Mateus, XXIII: 14).
– Disse ainda Jesus: Não façais que as vossas preces sejam pagas; não façais como os escribas, que “a pretexto de longas preces, devoram as casas das viúvas”, o que quer dizer: apossam-se de suas fortunas.
Vendilhões Expulsos do Templo
Jesus expulsou os vendilhões do templo, e assim condenou o tráfico das coisas santas, sob qualquer forma que seja. A LUZ não vende a sua benção, nem a entrada no Reino dos Céus. O homem não tem, portanto, o direito de cobrar nada disso.
Jesus expulsou os vendilhões do templo, e assim condenou o tráfico das coisas santas, sob qualquer forma que seja. A LUZ não vende a sua benção, nem a entrada no Reino dos Céus. O homem não tem, portanto, o direito de cobrar nada disso.
Mediunidade Gratuita
– Os médiuns modernos, — pois os apóstolos também tinham mediunidade, — receberam igualmente do ESPÍRITO SANTO um dom gratuito, que é o de serem intérpretes dos Espíritos, para instruírem os homens, para lhes ensinarem o caminho do bem e levá-los à fé, e não para lhes venderem palavras que não lhes pertencem, pois que não se originam nas suas idéias, nem nas suas pesquisas, nem em qualquer outra espécie de seu trabalho pessoal. A FONTE deseja que a LUZ atinja a todos, e não que o mais pobre seja deserdado e possa dizer: Não tenho fé, porque não pude pagar; não tive a consolação de receber o estímulo e o testemunho de afeição daqueles por quem choro, pois sou pobre. Eis porque a mediunidade não é um privilégio, e se encontra por toda parte. Fazê-la pagar, seria portanto desviá-la de sua finalidade providencial.
– Qualquer pessoa que conheça as condições em que os bons Espíritos se comunicam, sua repulsa a todas as formas de interesse egoísta, e saiba como pouca coisa basta para afastá-los, jamais poderá admitir que Espíritos Superiores estejam à disposição do primeiro que os convocar a tanto por sessão. O simples bom senso repele semelhante coisa. Não seria ainda uma profanação, evocar por dinheiro os seres que respeitamos ou que nos são caros? Não há dúvida que podemos obter manifestações dessa maneira, mas quem poderia garantir-lhes a sinceridade? Os Espíritos levianos, mentirosos e espertos, e toda a turba de Espíritos inferiores, muito pouco escrupulosos, atendem sempre a esses chamados, e estão prontos a responder ao que lhes perguntarem, sem qualquer preocupação com a verdade. Aquele, pois, que deseja comunicações sérias, deve primeiro procurá-las com seriedade, esclarecendo-se quanto à natureza das ligações do médium com os seres do mundo espiritual. Ora, a primeira condição para se conseguir a boa vontade dos bons Espíritos é a que decorre da humildade, do devotamento e da abnegação: o mais absoluto desinteresse moral e material.
– Ao lado da questão moral, apresenta-se uma consideração de ordem positiva, não menos importante, que se refere à própria natureza da faculdade. A mediunidade séria não pode ser e não será jamais uma profissão, não somente porque isso a desacreditaria no plano moral, colocando os médiuns na mesma posição dos ledores da sorte, mas porque existe ainda uma dificuldade material para isso: é que se trata de uma faculdade essencialmente instável, fugida, variável, com a qual ninguém pode contar na certa. Ela seria, portanto, para o seu explorador, um campo inteiramente incerto, que poderia escapar-lhe no momento mais necessário. Bem diversa é uma capacidade adquirida pelo estudo e pelo trabalho, e que, por isso mesmo, torna-se uma verdadeira propriedade, da qual é naturalmente lícito tirar proveito. A mediunidade, porém, não é nem uma arte nem uma habilidade, e por isso não pode ser profissionalizada. Ela só existe graças ao concurso dos Espíritos; se estes faltarem, não há mediunidade, pois embora a aptidão possa subsistir, o exercício se torna impossível. Não há, portanto, um único médium no mundo, que possa garantir a obtenção de um fenômeno espírita em determinado momento. Explorar a mediunidade, como se vê, é querer dispor de uma coisa que realmente não se possui. Afirmar o contrário é enganar os que pagam. Mas há mais, porque não é de si mesmo, que se dispõe, e sim dos Espíritos, das almas dos mortos, cujo concurso é posto à venda. Este pensamento repugna instintivamente. Foi esse tráfico, degenerado em abuso, explorado pelo charlatanismo, pela ignorância, a credulidade e a superstição, que provocou a proibição de Moisés. O Espiritismo moderno, compreendendo o aspecto sério do assunto, lançou o descrédito sobre essa exploração, e elevou a mediunidade à categoria de missão. (Ver Livro dos Médiuns, cap. XXVIII, e Céu e Inferno, cap. XII).
– A mediunidade é uma coisa sagrada, que deve ser praticada santamente, religiosamente. E se há uma espécie de mediunidade que requer esta condição de maneira ainda mais absoluta, é a mediunidade curadora. O médico oferece o resultado dos seus estudos, feitos ao peso de sacrifícios geralmente penosos; o magnetizador, o seu próprio fluído, e freqüentemente a sua própria saúde: eles podem estipular um preço para isso. O médium curador transmite o fluído salutar dos bons Espíritos, e não tem o direito de vendê-lo. Jesus e os Apóstolos, embora pobres, não cobravam as curas que operavam.
Que aquele, pois, que não tem do que viver, procure outros recursos que não os da mediunidade; e que não lhe consagre, se necessário, senão o tempo de que materialmente possa dispor. Os Espíritos levarão em conta o seu devotamento e os seus sacrifícios, enquanto se afastarão dos que pretendem fazer da mediunidade um meio de subir na vida.
– Os médiuns modernos, — pois os apóstolos também tinham mediunidade, — receberam igualmente do ESPÍRITO SANTO um dom gratuito, que é o de serem intérpretes dos Espíritos, para instruírem os homens, para lhes ensinarem o caminho do bem e levá-los à fé, e não para lhes venderem palavras que não lhes pertencem, pois que não se originam nas suas idéias, nem nas suas pesquisas, nem em qualquer outra espécie de seu trabalho pessoal. A FONTE deseja que a LUZ atinja a todos, e não que o mais pobre seja deserdado e possa dizer: Não tenho fé, porque não pude pagar; não tive a consolação de receber o estímulo e o testemunho de afeição daqueles por quem choro, pois sou pobre. Eis porque a mediunidade não é um privilégio, e se encontra por toda parte. Fazê-la pagar, seria portanto desviá-la de sua finalidade providencial.
– Qualquer pessoa que conheça as condições em que os bons Espíritos se comunicam, sua repulsa a todas as formas de interesse egoísta, e saiba como pouca coisa basta para afastá-los, jamais poderá admitir que Espíritos Superiores estejam à disposição do primeiro que os convocar a tanto por sessão. O simples bom senso repele semelhante coisa. Não seria ainda uma profanação, evocar por dinheiro os seres que respeitamos ou que nos são caros? Não há dúvida que podemos obter manifestações dessa maneira, mas quem poderia garantir-lhes a sinceridade? Os Espíritos levianos, mentirosos e espertos, e toda a turba de Espíritos inferiores, muito pouco escrupulosos, atendem sempre a esses chamados, e estão prontos a responder ao que lhes perguntarem, sem qualquer preocupação com a verdade. Aquele, pois, que deseja comunicações sérias, deve primeiro procurá-las com seriedade, esclarecendo-se quanto à natureza das ligações do médium com os seres do mundo espiritual. Ora, a primeira condição para se conseguir a boa vontade dos bons Espíritos é a que decorre da humildade, do devotamento e da abnegação: o mais absoluto desinteresse moral e material.
– Ao lado da questão moral, apresenta-se uma consideração de ordem positiva, não menos importante, que se refere à própria natureza da faculdade. A mediunidade séria não pode ser e não será jamais uma profissão, não somente porque isso a desacreditaria no plano moral, colocando os médiuns na mesma posição dos ledores da sorte, mas porque existe ainda uma dificuldade material para isso: é que se trata de uma faculdade essencialmente instável, fugida, variável, com a qual ninguém pode contar na certa. Ela seria, portanto, para o seu explorador, um campo inteiramente incerto, que poderia escapar-lhe no momento mais necessário. Bem diversa é uma capacidade adquirida pelo estudo e pelo trabalho, e que, por isso mesmo, torna-se uma verdadeira propriedade, da qual é naturalmente lícito tirar proveito. A mediunidade, porém, não é nem uma arte nem uma habilidade, e por isso não pode ser profissionalizada. Ela só existe graças ao concurso dos Espíritos; se estes faltarem, não há mediunidade, pois embora a aptidão possa subsistir, o exercício se torna impossível. Não há, portanto, um único médium no mundo, que possa garantir a obtenção de um fenômeno espírita em determinado momento. Explorar a mediunidade, como se vê, é querer dispor de uma coisa que realmente não se possui. Afirmar o contrário é enganar os que pagam. Mas há mais, porque não é de si mesmo, que se dispõe, e sim dos Espíritos, das almas dos mortos, cujo concurso é posto à venda. Este pensamento repugna instintivamente. Foi esse tráfico, degenerado em abuso, explorado pelo charlatanismo, pela ignorância, a credulidade e a superstição, que provocou a proibição de Moisés. O Espiritismo moderno, compreendendo o aspecto sério do assunto, lançou o descrédito sobre essa exploração, e elevou a mediunidade à categoria de missão. (Ver Livro dos Médiuns, cap. XXVIII, e Céu e Inferno, cap. XII).
– A mediunidade é uma coisa sagrada, que deve ser praticada santamente, religiosamente. E se há uma espécie de mediunidade que requer esta condição de maneira ainda mais absoluta, é a mediunidade curadora. O médico oferece o resultado dos seus estudos, feitos ao peso de sacrifícios geralmente penosos; o magnetizador, o seu próprio fluído, e freqüentemente a sua própria saúde: eles podem estipular um preço para isso. O médium curador transmite o fluído salutar dos bons Espíritos, e não tem o direito de vendê-lo. Jesus e os Apóstolos, embora pobres, não cobravam as curas que operavam.
Que aquele, pois, que não tem do que viver, procure outros recursos que não os da mediunidade; e que não lhe consagre, se necessário, senão o tempo de que materialmente possa dispor. Os Espíritos levarão em conta o seu devotamento e os seus sacrifícios, enquanto se afastarão dos que pretendem fazer da mediunidade um meio de subir na vida.
Trechos extraídos de: http://www.comunidadeespirita.com.br/artigos/artigos2008/vendilhoes...
OS VENDILHÕES DO TEMPLO
João 2:13 Estando próxima a Páscoa dos judeus, subiu Jesus para Jerusalém.
João 2:14 E encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados;
João 2:15 tendo feito um azorrague de cordas, expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois, derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas, virou as mesas
João 2:16 e disse aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai casa de negócio.
João 2:17 Lembraram-se os seus discípulos de que está escrito: O zelo da tua casa me consumirá.
João 2:18 Perguntaram-lhe, pois, os judeus: Que sinal nos mostras, para fazeres estas coisas?
João 2:19 Jesus lhes respondeu: Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei.
João 2:20 Replicaram os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário, e tu, em três dias, o levantarás?
João 2:21 Ele, porém, se referia ao santuário do seu corpo.
João 2:22 Quando, pois, Jesus ressuscitou dentre os mortos, lembraram-se os seus discípulos de que ele dissera isto; e creram na Escritura e na palavra de Jesus.
João 2:23 Estando ele em Jerusalém, durante a Festa da Páscoa, muitos, vendo os sinais que ele fazia, creram no seu nome;
João 2:24 mas o próprio Jesus não se confiava a eles, porque os conhecia a todos.
João 2:25 E não precisava de que alguém lhe desse testemunho a respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana.
João 2:14 E encontrou no templo os que vendiam bois, ovelhas e pombas e também os cambistas assentados;
João 2:15 tendo feito um azorrague de cordas, expulsou todos do templo, bem como as ovelhas e os bois, derramou pelo chão o dinheiro dos cambistas, virou as mesas
João 2:16 e disse aos que vendiam as pombas: Tirai daqui estas coisas; não façais da casa de meu Pai casa de negócio.
João 2:17 Lembraram-se os seus discípulos de que está escrito: O zelo da tua casa me consumirá.
João 2:18 Perguntaram-lhe, pois, os judeus: Que sinal nos mostras, para fazeres estas coisas?
João 2:19 Jesus lhes respondeu: Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei.
João 2:20 Replicaram os judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário, e tu, em três dias, o levantarás?
João 2:21 Ele, porém, se referia ao santuário do seu corpo.
João 2:22 Quando, pois, Jesus ressuscitou dentre os mortos, lembraram-se os seus discípulos de que ele dissera isto; e creram na Escritura e na palavra de Jesus.
João 2:23 Estando ele em Jerusalém, durante a Festa da Páscoa, muitos, vendo os sinais que ele fazia, creram no seu nome;
João 2:24 mas o próprio Jesus não se confiava a eles, porque os conhecia a todos.
João 2:25 E não precisava de que alguém lhe desse testemunho a respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana.
As pessoas vêm até mim e perguntam: "O que é certo e o que é errado?" Eu digo: "Percepção é certo e não-percepção é errado." Não rotulo as ações como certas ou erradas.
Não digo que a violência é errada. Algumas vezes a violência pode ser certa.
Não digo que o amor é certo. Algumas vezes o amor pode ser errado. O amor pode ser dirigido à pessoa errada, pode ter motivos errados. Uma pessoa diz que ama sua nação. Isso é errado, pois o nacionalismo é uma praga. Outra pessoa diz que ama sua religião. Essa pessoa pode matar, assassinar, incendiar os templos de outras pessoas.O amor nem sempre está certo, e a raiva nem sempre está errada.
Então o que é certo e o que é errado?
Para mim, a percepção é o certo. Se você estiver com raiva, mas em total percepção, até a raiva estará certa. E se você estiver amando sem percepção, mesmo o amor estará errado.
Assim deixe a qualidade da percepção estar presente em todos os seus atos, em cada pensamento, em cada sonho que você tem.
Deixe que a qualidade da percepção penetre cada vez mais em seu ser. Banhe-se na qualidade da percepção. Então qualquer coisa que você fizer será uma virtude. Então qualquer coisa que você fizer será uma bênção para você e para o mundo em que vive.
Compaixão - Jesus e os mercadores
Deixe-me lembrá-lo de uma situação que ocorreu durante a vida de Jesus. Ele pegou um chicote e entrou no grande templo de Jerusalém. Um chicote nas mãos de Jesus? Era isso que Buda queria dizer quando falou:"Uma mão sem feridas pode segurar veneno." Sim, Jesus pode usar um chicote, não há problema nisso, pois o chicote não tomará conta dele. Ele permanece alerta, tamanha é sua consciência.
O grande templo de Jerusalém havia se tornado um abrigo de ladrões. Havia mercadores dentro do templo e eles estavam explorando todo o país. Jesus entrou sozinho no templo e revirou as bancas de mercadorias, jogou todas as mercadorias no chão e criou tamanha balbúrdia que os mercadores saíram do templo.
Eles eram muitos e Jesus estava sozinho, mas ele estava tão cheio de fúria, tão irritado!
Isso se tornou um problema para os cristãos: como explicar seus atos?
Porque todo o esforço dos cristãos tem sido para provar que Jesus é como uma pomba, um símbolo de paz.
Como ele poderia usar um chicote? Como poderia estar tão furioso, tão enraivecido, a ponto de revirar as bancas dos mercadores e expulsá-los do templo? E deveria estar possesso, do contrário teria sido dominado, pois estava só.
Sua energia deve ter sido tempestuosa, os outros não podiam enfrentá-lo. Os sacerdotes e os mercadores fugiram gritando, dizendo que aquele homem estava louco.
Os cristãos evitam esta história. Mas não há porque evitá-la se você compreender isso:Jesus é completamente inocente! ele não é a raiva, ele é a compaixão. Ele não é violência ou destruição, ele é amor. O chicote em suas mãos é o chicote nas mãos do amor, da compaixão.
Um homem que possui percepção age a partir de sua percepção, e por isso não há arrependimento: sua ação é plena. E uma das belezas de uma ação plena é que ela não cria um carma, não cria nada. Na verdade, não deixa nenhuma marca em você. É como escrever na água: antes mesmo que você tenha terminado... já se foi. Não é nem como escrever na areia, pois essa escrita pode permanecer por algumas horas, se o vento não soprar - é como escrever na água.
Se você puder estar completamente alerta, então não haverá problemas.
Você pode segurar veneno: então o veneno irá funcionar como um remédio. Nas mãos de um sábio, o veneno se torna remédio. Nas mãos de um tolo, mesmo remédio, mesmo um néctar irá se tornar veneno. Se você agir partindo da inocência - não do conhecimento, mas da inocência de uma criança - então jamais poderá gerar qualquer mal, porque não deixará marcas. Você permanecerá livre para agir. Você viverá plenamente e nenhuma ação pesará sobre você.
Fonte: TIMES - Osho
www.osho.com/Main.cfm/Area/.../English.htm
Compaixão - Jesus e os mercadores
Deixe-me lembrá-lo de uma situação que ocorreu durante a vida de Jesus. Ele pegou um chicote e entrou no grande templo de Jerusalém. Um chicote nas mãos de Jesus? Era isso que Buda queria dizer quando falou:"Uma mão sem feridas pode segurar veneno." Sim, Jesus pode usar um chicote, não há problema nisso, pois o chicote não tomará conta dele. Ele permanece alerta, tamanha é sua consciência.
O grande templo de Jerusalém havia se tornado um abrigo de ladrões. Havia mercadores dentro do templo e eles estavam explorando todo o país. Jesus entrou sozinho no templo e revirou as bancas de mercadorias, jogou todas as mercadorias no chão e criou tamanha balbúrdia que os mercadores saíram do templo.
Eles eram muitos e Jesus estava sozinho, mas ele estava tão cheio de fúria, tão irritado!
Isso se tornou um problema para os cristãos: como explicar seus atos?
Porque todo o esforço dos cristãos tem sido para provar que Jesus é como uma pomba, um símbolo de paz.
Como ele poderia usar um chicote? Como poderia estar tão furioso, tão enraivecido, a ponto de revirar as bancas dos mercadores e expulsá-los do templo? E deveria estar possesso, do contrário teria sido dominado, pois estava só.
Sua energia deve ter sido tempestuosa, os outros não podiam enfrentá-lo. Os sacerdotes e os mercadores fugiram gritando, dizendo que aquele homem estava louco.
Os cristãos evitam esta história. Mas não há porque evitá-la se você compreender isso:Jesus é completamente inocente! ele não é a raiva, ele é a compaixão. Ele não é violência ou destruição, ele é amor. O chicote em suas mãos é o chicote nas mãos do amor, da compaixão.
Um homem que possui percepção age a partir de sua percepção, e por isso não há arrependimento: sua ação é plena. E uma das belezas de uma ação plena é que ela não cria um carma, não cria nada. Na verdade, não deixa nenhuma marca em você. É como escrever na água: antes mesmo que você tenha terminado... já se foi. Não é nem como escrever na areia, pois essa escrita pode permanecer por algumas horas, se o vento não soprar - é como escrever na água.
Se você puder estar completamente alerta, então não haverá problemas.
Você pode segurar veneno: então o veneno irá funcionar como um remédio. Nas mãos de um sábio, o veneno se torna remédio. Nas mãos de um tolo, mesmo remédio, mesmo um néctar irá se tornar veneno. Se você agir partindo da inocência - não do conhecimento, mas da inocência de uma criança - então jamais poderá gerar qualquer mal, porque não deixará marcas. Você permanecerá livre para agir. Você viverá plenamente e nenhuma ação pesará sobre você.
Fonte: TIMES - Osho
www.osho.com/Main.cfm/Area/.../English.htm
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