(http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/imagem/cl_10981.jpg)O Corpo de Dor por Vera Ghimel (http://somostodosum.ig.com.br/p.asp?i=902) - veraghimel@oi.com.br (mailto:veraghimel@oi.com.br) Lendo O Despertar de Uma Nova Consciência, de Eckhart Tolle, me inspirei para escrever sobre o que fazemos com a nossa memória presa a um passado de sofrimento. Mesmo ao nascer, já a trazemos como uma lembrança presente de algo que precisa ser libertado. Nosso projeto reencarnatório nada mais é do que o filme que queremos viver com o elenco contratado por nós para contracenar as experiências que achamos necessárias ao nosso crescimento. Mas quando aqui estamos, somos envolvidos pelo sistema de crença vigente que nos afasta de nossa essência, empurrando-nos para a convivência com nosso Ego. Aprendemos pela educação que devemos nos reconhecer pela nossa história e pela nossa personalidade condicionada por este passado. Passamos então a revivê-la como forma de identificação do nosso Eu. São as lembranças mentais e emocionais. Se elas fossem apenas experiências, não seria de todo mal, mas são carregadas de ressentimento, arrependimento, remorso, hostilidade, culpa etc. Isso o autor do Poder do Agora chama de “corpo de dor” e pelo filósofo indiano Osho de “estorvo”. Eu prefiro chamá-lo de arquétipo negativo. Um arquétipo construído ao longo de histórias de sofrimento agrega tanta dor que acaba tendo existência própria. Ele se alimenta de tudo o que lhe assemelha e atrai acontecimentos para que você o veja e continue a alimentá-lo. É como um ser primitivo e emocional com características de sabotador e vítima. Vibra nessa sintonia e caminha nessa direção. Se você estiver sozinho(a), sentirá um desejo de relembrar episódios tristes ou difíceis de assimilar. Se estiver acompanhado, ele levará você ao conflito, provocando mais sofrimento e assim se alimentando. Esses arquétipos negativos ou “corpo de dor” segundo Tolle, necessitam sempre provocar para se sentirem vítimas. Não querem solução, pois se sentem vivos pensando no “problema”. Aonde forem angariam inimigos ou desafetos, e em graus mais intensos partem até para embates judiciais somente pelo prazer de se manterem na sintonia da discórdia. Há uma aliança perversa entre o EGO e o corpo de dor. Um alimenta o outro. Mas como podemos nos libertar dessa cilada? Simples, basta parar de se identificar com esse corpo. Se paramos de regar uma planta ela não cresce. Precisamos encarar as emoções que nos paralisaram no sofrimento e com essa consciência começamos a mudar. É retirar essa emoção ruim de onde está e trazê-la à tona. Dói, é óbvio, mas não mais que uma vez só. O tempo e a energia que se gasta mantendo essas emoções negativas escondidas ou dissimuladas é que as mantém vivas e ávidas por mais sofrimento. Já repararam nas pessoas que você sugere alguma solução e elas dizem de imediato que não vão conseguir? Frases como “é muito difícil, não tenho forças, é muito fácil falar quando se está de fora, não consigo esquecer, não posso perdoar, a culpa é dele(a)”, são comuns na expressão do corpo de dor ou arquétipo negativo. Quando as filosofias ou mensagens dos mestres ou avatares indicavam que deveríamos nos aceitar e nos conhecer, isso nada mais era que não deixar o corpo de dor tomar posse de nossa existência. Vamos fazer o seguinte exercício: Primeiro vamos dar-lhe um nome qualquer, como por exemplo encostinho, obsessor, sabotador, etc. Vamos aquietar a mente e ter uma conversa definitiva decidindo quem manda. Para enfraquecer esse “cidadão virtual” diga-lhe que quem manda em sua vida é o seu Eu Superior (o somatório de todos os personagens de todas as suas vidas vividas, associado à sua essência divina ou alma). Depois trate-o com amor dizendo que tudo o que você viveu nessa vida e em vidas passadas que trouxe sofrimento, já está transformado em aprendizado (afinal viemos aqui para aprender e não para sofrer) e por fim, dê-lhe uma nova função, por exemplo de secretário(a) ou assessor(a) com tarefas (liste-as se quiser) para que as execute. Este(a) novo(a) aliado(a) será o(a) intermediário(a) entre o seu desejo e o Universo, preparando tudo para você receber da vida, enquanto você cuida do seu “agora”. Tenho feito, em terapia, essa transformação de funções do arquétipo negativo com excelentes resultados (chamo de método Vera Ghimmel). Ao invés de você ter um boicotador, empurrando você para os acontecimentos dolorosos, terá um forte aliado, construindo as oportunidades de acontecimentos prazerosos. Temos o poder de co-criar nossa história e como diretor(a), roteirista, produtor(a), iluminador(a), sonoplasta etc. de nossa vida, vivemos o filme que quisermos, com direito a escolha de elenco (6 bilhões constam no cadastro) e de palco (a vasta superfície do planeta Terra). Mãos à obra, comece a rodar o seu melhor filme e seja feliz! Texto revisado por: Cris (mailto:maclauro@terra.com.br) O Autor deste artigo indica http://www.stum.com.br/tc25225 http://www.stum.com.br/tc26394
sábado, 3 de março de 2012
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