Há poucos dias, com o ocorrido no Japão, uma amostra do poder e força da água nos foi mostrado pela televisão. Até agora só tivemos provas dessa força e poder de destruição à distância. E se isso saísse da tela, se deixasse de estar do outro lado do oceano e testemunhássemos a subida das águas? De nada servirá não querer que isso aconteça ou ignorar esta possibilidade por não compreender que é a natureza quem manda.
Quando chegar a hora dessa força se aproximar, de nada servirá não aceitarmos ou temermos. A saída, então, é nos prepararmos. E o primeiro passo neste sentido, é procurarmos entender o que a água representa, além de higienizar e matar nossa sede. O segundo passo é buscarmos uma aproximação com o reino mineral.
Já paramos para pensar por que há mais massa líquida do que terra no planeta? Não seria para proporcionar reequilibrio, transmutação e purificação à rede magnética da Terra?
Esta enorme quantidade de água é o que proporciona que a rede magnética do planeta se reorganize. A água, representada pelos oceanos, é uma grande base de transmutação. É por isso que há as baleias, cujo tamanho e força têm função que corresponde à grandeza do oceano. Quando matamos as baleias, estamos desorganizando o equilibrio magnético do planeta. Sãos estes seres enormes que colaboram com os oceanos para manter o equilibrio organizado.
Elas absorvem e transmutam, ficando com o magnetismo mais baixo para transmutar lentamente. Ao matá-las, cometemos um crime contra elas, contra a rede magnética planetária e contra o planeta.
Essa rede magnética absorve principalmente os resíduos da tendência animal da humanidade. O elemento água como símbolo de tudo isso representa aqui esta ordem magnética.
Com toda matança das baleias que houve no Japão, e hoje vendo que as águas liberaram grande quantidade de almas, não seria isso um aviso, um sinal que reino mineral quer dar ao reino humano?
A terra tremeu ali muitas vezes, como se estivesse alertando: parem com isso! Será que é preciso que muita gente morra para ouvirmos o que os oceanos têm a nos dizer?
Como desenvolver uma inteligência emocional
A água sempre nos tocou por dentro e por fora, nos higienizando e matando nossa sede. E essa nossa postura de somente usufruir nos coíbe de perceber que ela é e faz mais que isso. E, também, que podemos fazer mais, como buscar uma compreensão do que ela é.
Inicialmente, num contato com ela, podemos ser gratos. Assim, toda vez que bebermos água, que estivermos nos banhando, a providência necessária será e emitirmos um sentimento de gratidão. Procurar nos coligar com o que rege aquilo que vemos escorrer pelas torneiras. E que aprendamos a amá-la, trocando o verbo usufruir pelo compartilhar com gratidão.
É preciso evocar em nós a necessidade de não desperdiçar, seja uma gota ou milhares de litros. Que não seja apenas tratada como bem econômico, essencial à vida, à saúde, à economia, na indústria e na agricultura. Ela presta este serviço, mas que seja compreendida como algo muito maior do que o que vemos. E se for muito difícil praticar o uso respeitoso e coerente, podemos vê-la como instrutora, aprendendo a ter flexibilidade e
adaptabilidade.
Através do livro “Mensagem da Água e do Universo, de Masaru Emoto, lemos sobre os cinco princípios da água descrito por um monge.
São eles:
- aquele que influi faz os outros agirem, eis a água;
-aquele que sempre busca seu próprio caminho e nunca descansa, eis a água;
- aquele que encontra obstáculos e multiplica seu poder, eis a água;
- aquele que é puro e purifica os contaminados, eis a água;
- aquele que preenche o oceano, se transforma em nuvem, dispersa a neblina e congela como espelho; mas mantém sua qualidade essencial em qualquer forma.
Assim, devemos tê-la como instrutora e devolver-lhe gratidão, pois ela sente e reage ao nosso sentimento.
Como importante condutora ao plano emocional, plano que delimita com o físico, podemos.
Se, ao contrário de poluir a água, de nossa parte houver cuidado e preocupação em purificá-la, além de uma forma respeitosa de lidar com ela, estaremos diretamente cuidando de nosso corpo emocional.
Com um cuidado extra no abrir da torneira, deixando escapar somente a quantia necessária, isto irá se refletir na saúde do nosso corpo astral. Se deixarmos escoar além do necessário, estamos também deixando escoar a energia que o corpo astral precisa para conter os impulsos inferiores do corpo mental através da mente.
A água está diretamente ligada com o plano astral terrestre, plano emocional. Uma pessoa desequilibrada emocionalmente, provavelmente é uma pessoa que desperdiça. Ou seja, quem não sabe lidar com a água, não saberá lidar com as emoções.
A água e o medo da morte
É grande o relato de pessoas que sonham com tsunamis, com enormes ondas. E isso faz com que acordem com medo da própria morte através da água. Medo que acaba embaçando a visão para o que está atrás desses pesadelos. A grandeza dos oceanos chega a assustar e muitos de nós coliga sua imensidão ao íntimo medo de morrer.
Sonhar que estamos nos afogando pode indicar que estamos afogando no mar de emoções. Tal medo pode ser diluído se passarmos a respeitar, amar e valorizar esse sagrado líquido. Daí a necessidade de sermos instruídos sobre a grandeza da água e que passemos a empregar pequenos gestos que economize esse precioso líquido.
Para poder entrar em sintonia com mundos mais adiantados, a Terra está se ajustando e deverá entrar em harmonia consciente com planetas e com leis superiores. Para isto, o mundo está se desvinculando das forças negativas. O desencarne coletivo está diretamente ligado à purificação planetária, já em andamento.
Por que será que as coisas se decompõem, apodrecem?
Nossos corpos envelhecem, morrem, deterioram porque existem forças involutivas mescladas com outros elementos. Na área do planeta onde a limpeza precisa ser mais violenta são colocadas mais pessoas, com maior grau de impureza.
Uma coisa é certa: quando as águas começarem a subir, passando a nos atingir também, será preciso não entrarmos em desespero. O ponto de equilibrio será não acharmos que estamos diante de uma tragédia e que somos vítimas. Será necessário que uma inteligência emocional esteja implantada em nós, quando saberemos tratar-se de uma necessidade planetária, onde tudo e todos precisam de purificação.
Por estar relacionada com a purificação, mesmo diante de um quadro como o de sair do mar e lavar cidades, matando animas e pessoas, será preciso que enxerguemos a água como uma ferramenta para a necessária purificação.
E se o medo de morrer nos paralisar, saibamos que estamos nas áreas geográficas que nos correspondem. O Cosmos é amoroso e sabe onde purificar, quem purificar e como fazê-lo.
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